A Kawasaki tem uma excelente reputação e sabemos que os seus motores simplesmente funcionam. Se alguém perguntar de que motor se trata — é um Kawasaki? Muito bem, adiante: não há debate sobre se é bom ou mau. Todos sabemos que é bom.
O Kawasaki EFI é uma excelente novidade. É muito potente e reativo e, por isso, permite manter as RPM até com relva alta e espessa. A utilização de um cortador de relva com um motor Kawasaki EFI garante uma elevada eficiência e produtividade no corte de relva, além de consumir menos combustível em comparação com os motores com carburador. Tem sido um grande sucesso junto dos nossos clientes.
No que se refere à seleção de um motor para uma máquina, a primeira coisa que devemos considerar é, obviamente, se o motor se adequa aos nossos produtos! O segundo fator é a fiabilidade. Precisamos de durabilidade e fiabilidade num motor: tem de arrancar sempre que o tentarmos ligar e aguentar as horas de utilização previstas. Outras considerações importantes são o consumo razoável de combustível e a adequação ao nosso calendário de manutenção, para que não necessite de intervenções adicionais durante o ano. Em última análise, o desempenho tem de ser o melhor e as especificações têm de se adequar à aplicação. Os nossos produtos com motores Kawasaki têm este motor porque preenche todos esses requisitos.
Qual a importância da parceria entre a Husqvarna e a Kawasaki Engines?
Nos tempos que correm, as relações a longo prazo são mais importantes do que nunca. É importante podermos confiar nas pessoas com quem trabalhamos – e saber que essas pessoas conseguem ótimos resultados. Trabalhamos com a Kawasaki Engines há muito tempo, graças a uma parceria profissional saudável.
Mesmo quando houve algumas dificuldades durante a pandemia, conseguimos ultrapassá-las porque temos uma parceria consolidada. Temos reuniões frequentes com a equipa da Kawasaki: a equipa é muito comunicativa, um fator determinante nas parcerias, e é muito fácil trabalhar com eles.
Como garantem a qualidade do equipamento Husqvarna?
Acima de tudo, realizamos muitos testes no terreno sob condições da vida real. Verificamos a funcionalidade do equipamento, a experiência do utilizador e o desempenho. Toda a resposta deve ser suave e reativa, e o cortador de relva tem de funcionar bem, tanto no corte da relva muito baixa como muito alta.
Fazemos os testes de resistência internamente. Temos bancos de ensaio para simular as piores condições que um cortador de relva poderá encontrar, e aceleramos as horas para testar a integridade estrutural da máquina. É um teste de esforço que permite garantir a sua durabilidade e vida útil prolongada. A máquina é também testada com temperaturas quentes e frias. Temos um vasto programa de testes que verifica tudo o que se possa imaginar para garantir o melhor desempenho e qualidade.
Na sua opinião, quais foram as maiores mudanças que se verificaram na indústria nos últimos 10 anos?
A robótica foi obviamente um mudança enorme, tal como as máquinas autónomas. Tiveram um grande impacto na indústria. Além disso, verificou-se um aumento da utilização de sistemas elétricos nas máquinas de paisagismo. Tem sido uma grande transição e a tecnologia avançou muito na última década.
A popularidade dos cortadores de relva elétricos está a crescer. Na sua opinião, qual será o papel dos motores a gasolina no futuro?
A potência e a energia necessárias para cortar relva com tratores corta-relvas comerciais convencionais são muito mais elevadas do que se possa imaginar, uma vez que o motor é mantido quase sempre em plena carga durante o corte. É uma situação comparável com a condução contínua de um automóvel numa subida íngreme.
Um conjunto de baterias que possibilite a utilização durante um dia inteiro não só é enorme, como também dispendioso. Embora a gasolina tenha outras despesas de funcionamento e uma pegada de CO₂ mais elevada, não podemos deixar de ponderar os custos. Nesta fase, o custo do investimento inicial de um trator corta-relvas a baterias que permita igualar a potência de um motor a gasolina é elevado.
A importância a longo prazo dos motores de combustão interna dependerá sobretudo da disponibilidade de combustíveis com baixas emissões de CO₂, sejam eles "biocombustíveis" ou "combustíveis sintéticos".
O que é que os clientes podem esperar da Husqvarna no futuro?
Temos muitas inovações interessantes em curso. Na senda do nosso espírito de inovação constante, vamos lançar um trator corta-relvas com controlo remoto no próximo ano. É uma tecnologia que irá permitir aparar determinadas áreas e encostas que, de outra forma, seriam difíceis de aparar. Será também ainda mais produtiva, ao chegar a mais áreas com as mesmas máquinas, sem necessidade de retoques. De um modo geral, os nossos clientes podem esperar ver-nos na vanguarda das novas tecnologias.
Continuaremos a procurar formas de melhorar os nossos produtos e de fazer avançar a tecnologia, especialmente no que diz respeito aos nossos clientes comerciais. Procuramos também alargar o nosso catálogo de produtos para ir ao encontro das necessidades dos clientes: queremos que possam escolher a maior parte do seu equipamento da Husqvarna, sabendo que a qualidade é garantida. Queremos uma gama completa, desde o pequeno equipamento de corte até às máquinas de grande porte.
Por último, os nossos clientes podem esperar de nós soluções cada vez mais ecológicas. A nossa meta é tornar a empresa ainda mais sustentável, pelo que estamos atentos aos desafios que os nossos clientes enfrentam no âmbito das iniciativas e regulamentos ambientais, inclusivamente ao nível local. Temos muitos objetivos de sustentabilidade e estamos empenhados em atingi-los. Se quiser conhecer números e metas específicas, pode consultar o Relatório de Progresso da Sustainovate de 2022 do Grupo Husqvarna.
A Husqvarna é uma parceira que, tal como a Kawasaki Engines, tem por objetivo disponibilizar o melhor equipamento aos seus clientes. Descubra aqui a gama de equipamentos Powered by Kawasaki e encontre o próximo artigo para o seu kit. Para receber mais conteúdos como este, subscreva a nossa newsletter e fique a conhecer as últimas novidades da indústria.